RESGATE – CHANANECO

 

   

CHANANECO, coronel honorário do Exército Brasileiro, teve destacada participação na Guerra do Paraguai no período de 1866 a 1870 e antes na Campanha do Uruguai em 1851.
Foi Cesar Pires Machado quem escreveu CHANANECO da Lenda para a História
[1], onde retrata a biografia de Vasco Antônio da Fontoura, sem referir um vínculo com a família Carneiro da Fontoura um dos troncos seculares formadores da gente desbravadora da América Meridional portuguesa desde os anos 1737.

Para o pesquisador Sanfeliz o nome Chananeco aparece primeiramente ao analisar os processos de inventário de Caçapava (como fonte primária da Genealogia dos Carneiro da Fontoura), em especial de Antônio Adolfo Charão e sua primeira mulher Ana Clara do Nascimento, sendo inventariante a segunda esposa Ana Júlia da Fontoura. Sanfeliz inicialmente confundiu o apelido Chananeco, claramente ligado a Antônio Adolfo da Fontoura casado com Ana Porfíria dos Anjos Freire, como sendo a do coronel horário que participou da Guerra do Paraguai. Esse equívoco é evidenciado pela data de falecimento de Antônio Adolfo, detectado na própria edição de 2013 da genealogia divulgada em site, conforme “Questões” proposta por esse pesquisador.
A dúvida sobre o vínculo do Cel. Vasco Antônio da Fontoura com os Carneiro da Fontoura (CdaF), se não perentóriamente solucionada, será a seguir abordada. E como hipótese viável será adotada a partir da edição de 2014 daquela Genealogia.
   

 

 

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

I – Para fins genealógicos, as informações constantes do Inventário O&A, CAÇAPAVA, 265-12-90-1864[2] é a principal fonte primária de dados. Antes dele três outros inventários foram abertos[3], porém resultaram inconclusos, o primeiro, aberto em 1834 ficou interrompido pelo falecimento do inventariante no ano seguinte. O segundo, também resultando inconcluso, tudo indica por embaraços entre herdeiros, tais como, residencias em localidades distantes, falecimento de herdeiros, até desentendimentos entre si.

II – A obra de Cesar Pires Machado, já citada, vem complementar dados até então não catalogados pela Genealogia dos Carneiro da Fontoura, Grupo 5.

III – O ano do nascimento de Chananeco, atribuído por Cesar Pires Machado com base em informações colhidas, situa-se entre 1820 a 1826.

IV – Importante também foram as anotações colhidas do Livro 2, assentamento dos casamentos de São Gabriel, onde o casamento de Vasco Adolfo da Fontoura com Anna Guedes Lima foi sacramentado em 1843; isso, além dos dados nele contidos, sugere que a geração de Vasco Adolfo corresponde a dos netos de Antônio Adolfo Charão (5.2) ou a dos primeiros filhos do matrimônio com Pacífica Julia da Fontoura.

V – O matrimônio (05.02-2º Mat) de Antônio Adolfo Charão (Sarg. Mor) com Pacífica Júlia ocorreu em 15-02-1825 enquanto a 1ª esposa, Anna Clara do Nascimento, faleceu 1823, permite que se admita um casamento entremeando a ambos. Essa data pode não indicar a do efetivo convívio marital de ambos. Raciocinando com as normas jurídicas atuais, como o inventário da 1ª esposa não estivesse concluído isso pode significar um impedimento legal para um novo casamento. Entretanto o nascimento do primeiro filho desse casamento tenha ocorrido em 1829, data posterior ao do casamento na Igreja (Direito Canônico).

 

INFORMAÇÕES FUNDAMENTAIS

   
I – VASCO ADOLFO DA FONTOURA casou com ANNA GUEDES DE LIMA em 10-09-1843, São Gabriel [em primeiras núpcias], conforme Lv 2 – Fl 8v – 10-09-1843 – São Gabriel – Casamentos], de onde se anotaram os dados ao lado. VASCO ADOLFO DA FONTOURA E ANNA GUEDES DE LIMA
Ele filho de Antônio Adolfo da Fontoura (*Caçapava) e de Ana Ricarda dos Santos (*Caçapava).
Ela filha de Cândido Gudes de Lima (*Caçapava) e de Maria Siqueira da Costa (*Caçapava).
   

II – VASCO ANTÔNIO DA FONTOURA CHANANECO, já viúvo, casou com JOANNA BAPTISTA em 10-10-1870, São Sepé (*Paraguai) [segundas núpcias][4].

III – JOANNA BAPTISTA, filha de Mariano Plácido e de Maria Dolores, (ambos do Paraguai).

IV – Filhos de Vasco Antônio da Fontoura Chananeco (ao falecer):
      1º Mat:
      1 – Anna Antônia da Fontoura, casada com Faustino Machado Pereira.
      2º Mat:
      2 – Antônio Chananeco – 6 anos;
      3 – Ricarda Braulina da Fontoura – 1 ano e 8 meses;
      4 – Maria Dolores – 2 meses.

V – Vasco Antônio da Fontoura Chananeco e Vasco Adolfo da Fontoura trata-se de um mesmo indivíduo, a considerar:
1 – Como Vasco Adolfo da Fontoura:
     1.a) O assentamento de casamento com Anna Guedes Lima (1843 – São Gabriel)
     1.b) Anotações de campanha na guerra do Paraguai transcritas por Cesar Pires Machado: (p. 97; p.103, entre outras.
2 – Como Vasco Antônio da Fontoura Chananeco
    
Anotações de campanha na guerra do Paraguai transcritas por Cesar Pires Machado (p 86, p. 100, p 113, entre outras.

3 – Não se cairá em erro afirmar que o indivíduo Vasco Adolfo da Fontoura teria a sua identidade inicial, pelo menos até realizar o primeiro casamento (1843, São Gabriel) e no início da atividade militar e que Vasco Antônio da Fontoura Chananeco foi adotado em definitivo já em plena Guerra do Paraguai.
4 – Disso, se ampliará a questão mais adiante, quando se abordarão casos da troca de identidade em tempos idos.

QUESTIONAMENTOS

1) Qual a origem do sobrenome Chananeco para Vasco Antônio?
O único dado, conhecido até o presente, está em uma anotação no inventário de Antônio Adolfo Charão e sua primeira esposa Anna Clara do Nascimento.

   
Dos Inventários O&A, CAÇAPAVA, 55-3-90-1834 Anna Clara do Nascimento (Inconcluso) e no inventário O&A, CAÇAPAVA, 88-4-90-1835 – ANTÔNIO ADOLPHO DA FONTOURA – SARGº-MOR[5] no rol de herdeiros necessários entre outros nomes: ANTÔNIO ADOLPHO DA FONTOURA, já falecido, casado com
PORFÍRIA DOS SANTOS FREIRE, filhos [deste casal]:
– MANOEL
– ANTÔNIO (não citado no feito de Antônio Adolpho)[6]
   
Do Inventário O & A, CAÇAPAVA 265-12-90-1864 consta no rol de herdeiros necessários: PORFÍRIA DOS SANTOS [ANJOS] FREIRE, e filhos:
– ANTONIO (†)
– MANOEL ADOLFO DE ANDRADE
   
Do Inventário O & A, CAÇAPAVA 265-12-90-1864 – ANTÔNIO ADOLPHO DA FONTOURA – SARGº-MOR E S/M ANNA CLARA DO NASCIMENTO PORFÍRIA FREIRE ANDRADE, viúva de
ANTONIO ADOLFO DA FONTOURA CHANANECO -MAJ. e seu filho único
– MANOEL ADOLFO, residente em Lavras, Curral de Pedras
2) Qual a razão da troca de identidade?

A troca de identidade até meados do século XX está repleta de exemplos. Em primeiro lugar sendo os assentamentos de batismo, casamento e óbitos feitos institucionalmente pela Igreja, o rigor dos registros cartoriais que se implantou com o Código Civil, desde a segunda dezena dos anos 1900, sofria de algumas imprecisões. Vejamos alguns casos comuns para um pesquisador genealogista:

– Às vezes os assentamentos se faziam depois de acumulados alguns casos na paróquia e resultado de apontamentos precários se não apenas memorizados pelo vigário. Capelas no interior da sede da paróquia, viagens de locomoção precária, entre outras causas permitiam alguma falha nos assentamentos. Não era regra, mas não raro ocorria, basta que se visite alguns desses livros para ver que o bispo registrava atrasos dos assentamentos.

–  Há de se considerar também que por preceitos religiosos o nome de um cristão que não tivesse o nome de santos a ele se agregava um nome de alguém já canonizado, um exemplo seria Elaine registrava-se Maria Elaine, outro mais, Salvador ficaria João Salvador. E esses nomes combinados poderiam não ser adotado pelo indivíduo na maioridade.

– Raciocinando com os padrões atuais, o nome de um registrando consta da certidão já com o sobrenome e fica imutável salvo um procedimento judicial que se justifique a troca. Nos assentamentos de batismo consta apenas o prenome e a filiação. Considere-se ainda, nem sempre grafados de forma completa ou corretamente – Adolpho e Adolfo, Xanameco e Chananeco, Anxieta e Achieta, Col Leite e Colette. O sobrenome seria mais fácil de sofrer algumas variações. Para isso fatores subjetivos de um indivíduo contribuía. Exemplos: é o caso de falta de afinidade com o ramo familiar de um dos progenitores, ou então simpatia (ou aversão) com um sobrenome em detrimento de outro.

Essas e outras causas, sejam subjetivas, sejam de escrita (erro material), ocorriam, ainda que eventualmente, não raro resultando em gambito na lógica de sequenciamento genealógico dos indivíduos.

Diferentemente dos dias atuais, o nome de um indivíduo os nomes eram transmitidos oralmente e quando escritos em uma petição judicial, requerimento ou relação de herdeiros dependia da memória dos informantes sem o rigor de hoje. (Veja-se o caso de se caracterizar uma pessoa como sendo Jozepha mulher de Filicíssimo José Silva ou de um menor de idade). Daí se ter um cuidado muito especial em se decifrar paleograficamente a escrita com menor margem de erro mesmo em documentos que representem fonte primária.

No caso de Vasco Antônio da Fontoura Chananeco, nome que consta na maioria das transcrições de sua vida na caserna. Assim o apelido, agregado ao nome que aparece no assentamento de seu casamento com Anna Guedes Lima, acredita-se seja um desses caso de subjetividade eis que não justificativa genealógica para tal. Esse termo Chananeco ocorre no inventário de seus avós. Vasco, Adolfo, Antônio, são nomes recorrente entre os familiares do Cel Chananeco. Sem falar em Antônio Adolfo da Fontoura Charão que também participou (e faleceu) na Guerra do Paraguai.

3) Questão Fundamental Qual o vínculo do Cel. Chananeco com a genealogia dos CdaF, tomando por base o Grupo 5 em especial o componente 5.2 – Antônio Adolpho Charão (Sargento-Mor)?

Parece, serem duas linhas de vinculação do Cel. Chananeco com a Genealogia dos CdaF, tomando o ano de nascimento e considerando como absolutamente verossímil os dados declarados acima em INFORMAÇÕES FUNAMENTAIS. Nestes termos e considerando que o Cel. Chananeco está situado nesta mesma faixa de idade dos filhos do Major Antônio Adolfo da Fontoura, o pai dele seria:

1ª Hipótese

 – Trata-se do próprio Major Antônio Adolfo da Fontoura: eis que antes de casar-se com Porfíria Freire (em 02-09-1825, Caçapava), em segundas núpcias, ele casou-se com Propícia da Fontoura (uma parente codificada na genealogia dos CdaF com 6.7.13; desse matrimônio não houve geração. E como pelo batismo do 1º filho de Chananeco sabe-se conforme se aduziu acima:

a) VASCO ADOLFO DA FONTOURA casou com ANNA GUEDES DE LIMA em 10-09-1843, São Gabriel [em primeiras núpcias] (Assentamento de Casamento).

b) VASCO ADOLFO DA FONTOURA é filho de Antônio Adolfo da Fontoura (*Caçapava) e Ana Ricarda dos Santos (*Caçapava).

Isso significaria que o pai do Cel Chananeco teve 3 casamentos e não apenas 2 como consta na genealogia dos CdaF, Edição de 2013. Porém, como se explica o não arrolamento deste Vasco Adolfo da Fontoura como herdeiro necessário nos inventários acima mencionados?

Nessa hipótese fica uma interrogação: Porque a ausência na partilha dos bens dos avós, já que Chananeco já existia quando do falecimento desses ancestrais.

– ou o pai, sendo herdeiro direto ainda existia: isso anula esta hipótese.

– ou foi Chananeco propositadamente “esquecido” e ele, mesmo morando em localidades pelo menos próximas a Lavras e São Sepé, (Caçapava), Dom Pedrito, não se deu por injustiçado. Possível, porém, improvável.

2ª Hipótese

– Trata-se de um dos irmãos do Major Antônio Adolfo da Fontoura e Ana Ricarda dos Santos. Assim, poderia se aduzir:

a) Felisberto Adolfo da Fontoura, ainda que conste ter falecido solteiro antes de 1823, o nome do pai do Cel Chananeco ao casar-se com Anna Ricarda descarta essa possibilidade;

b) Hermógenes Adofo da Fontoura, idem, idem.

c) Vasco Adolfo Charão, casado com Cândda Leonor de Menezes em 19-05-1821, Caçapava, como consta da genealogia dos CdaF tiveram um filho Vasco Adolfo Charão [Filho] (5.2.5.1). Seria este o que mais tarde passou assinar-se Chananeco? Como dados excludentes para isso têm-se:

  QUESITOS Vasco Adolfo Charão (5.2.5.1) Chananeco
  Nascimento 08-03-1821 – Caçapava do Sul 1820 a 1826[7]
  Falecimento 18-08-1884 – Lavras do Sul 27-12-1876
  Esposa Silvina Amália Sousa Santos Anna Guedes de Lima, 1º matrimônio
Joanna Baptista, 2º matrimônio
  Data do Casamento (Único matrimônio provavelmente) 10-09-1843, São Gabriel 1º mat.
  Número de Filhos 8 (entre 1843 – 1857) 1 do 1º matrimônio
3 do 2º matrimônio
  Pai Vasco Adolfo Charão (Antônio Adolfo da Fontoura)[8]
  Mãe Cândida Leonor de Meneses Ana Ricarda dos Santos
  Avô Paterno Antônio Adolfo Charão
  Avó Paterna Anna Clara do Nascimento
  Avô Materno Damazo dos Santos Meneses Cândido Gudes de Lima
  Avó Materna Silvéria Maria de Jesus Maria Siqueira da Costa
  Local Residências Caçapava, Lavras, Cachoeira, Dom Pedrito
       

3ª Hipótese

Outra alternativa de vínculo do Cel Chananeco com os Carneiro da Fontoura, está numa presumida filiação dele em relação com Antônio Adolfo Charão com Anna Ricarda dos Santos. Isso seria possível considerando a época do nascimento do Coronel honorário do Exercito Brasileiro pelos serviços prestados na Guerra do Paraguai com interregno de tempo do falecimento da sua primeira esposa e o 2º matrimônio descrito na Genealogia (Grupo 5). Em contra-ponto dessa pressuposição está a filiação de Vasco Adolfo da Fontoura, que conforme se lê no Lv 2 – Fl 8v – 10-09-1843 – São Gabriel – Casamentos, ser de Antônio Adolfo da Fontoura (*Caçapava) e não Charão[9]. “Erro material” no assentamento do casamento… uma possibilidade, já que a transmissão dos nomes era simplesmente oral, isto sem o rigor da documentação dos dias atuais.

Para que isso seja considerado verossímil teriam ocorrido três casamentos para Antônio Adolpho da Fontoura: Anna Clara do Nascimento (1ª matrimônio), Anna Ricarda dos Santos (2ª matrimônio) e Pacífica Júlia (3º matrimônio).

ANÁLISE

FATORES ANÁLISE ANTÔNIO ADOLFO DA FONTOURA CHANANECO – CORONEL HONORÁRIO
1ª HIPÓTESE 2ª HIPÓTESE 3ª HIPÓTESE
TESE Neto de
Antônio Adolfo Charão (5.2)
Filho de:
Antônio Adolfo da Fontoura (5.2.3) e
Anna Ricarda dos Santos
Neto de
Antônio Adolfo Charão (5.2)
Por um dos filhos conhecidos, exceto Antônio Adolfo da Fontoura (5.2.3)
Filho de
Antônio Adolfo Charão (5.2) e Anna Ricarda dos Santos
       
INDICATIVOS Constar o apelido Chananeco no rol de herdeiros para Antônio Adolfo (5.2.3). A grafia de nomes: Vasco, Adolfo…  
       
CONDIÇÕES Teria que haver 3 casamentos para Antônio Adolfo da Fontoura
– Propícia da Fontoura (6.7.13)
– Anna Porfíria Freire
– Anna Ricarda dos Santos
– Felisberto Adolfo da Fontoura
– Hermógenes Adolfo da Fontoura
– Vasco Adolfo da Fontoura
(Únicos possíveis)
Para isso ser considerado verossímil teriam ocorrido três casamentos para Antônio Adolpho da Fontoura: Anna Clara do Nascimento (1ª mat.), Anna Ricarda dos Santos (2ª) e Pacífica Júlia (3º).
       
CONFLITOS 1) A omissão no rol de herdeiros e também a ausência na partilha.
2) Nome do Cel. Chananeco no casamento confrontado com o de anotações militares.

1) Felisberto e Hermógenes:
Descartados, considerando o casamento sacramentado em São Gabriel.

2) Vasco mediante o seu filho Vasco Adolfo da Fontoura (5.2.5.1).
Descardado pela data de falecimento desse filho comparada a de Chananeco.

3) Vasco (5.2.5), teria Chananeco nascido fora do casamento.

Descartado pelo segundo matrimônio de Chananeco e participação deste na Guerra do Paraguai.

A omissão no rol de herdeiros e também a ausência na partilha.
Nome do cônjuge (masculino) constante no matrimônio em São Gabriel com Anna Ricarda dos Santos.
       
SOLUÇÃO Como hipótese válida reencetar novas pesquisas.
Neste caso, teríamos:
5.2.3 1 – Vasco Adolfo da Fontoura, alterando-se a ordem dos casamentos e dos filhos com Anna porfiria Freire, para:
5.2.3.2 – Manoel Adolpho…
5.2.3.3 – Antônio Adolpho
Encerrar a busca nesta linha de solução. Como hipótese válida reencetar pesquisas.
Neste caso, além alterarem-se as ordens dos dois últimos casamentos também a dos filhos com Pacífica Júlia, que se sucederiam ao de Anna Ricarda.

 

RAZÕES FINAIS

A pesquisa permanecerá inconclusa até que novos dados sejam obtidos, resultando não identificados:

1) VASCO ADOLFO DA FONTOURA casou com ANNA GUEDES DE LIMA em 10-09-1843, São Gabriel

 

  Pesquisa 1994 – Livros Assentamentos de Batismo e Casamentos – Diocese de Bagé
Lv 2 – Fl 8v – 10-09-1843 – São Gabriel – Casamentos]
VASCO ADOLFO DA FONTOURA E ANNA GUEDES DE LIMA
Ele filho de Antônio Adolfo da Fontoura (*Caçapava) e Ana Ricarda dos Santos (*Caçapava).
Ela filha de Cândido Gudes de Lima (*Caçapava) e de Maria Siqueira da Costa (*Caçapava).
   

2) VASCO ANTÔNIO DA FONTOURA CHANANECO, já viúvo, casou com JOANNA BAPTISTA em 10-10-1870, São Sepé (*Paraguai) [segundas núpcias][10].

 

3) JOANNA BAPTISTA, filha de Mariano Plácido e de Maria Dolores, (ambos do Paraguai).

4) Filhos de Vasco Antônio da Fontoura Chananeco (ao falecer):

1º Matrimônio:

1 – Anna Antônia da Fontoura, casada com Faustino Machado Pereira;

2º Matrimônio:

2 – Antônio Chananeco – 6 anos;

3 – Ricarda Braulina da Fontoura – 1 ano e 8 meses;

4 – Maria Dolores – 2 meses.

CONCLUSÃO

Para fins de descrição genealógica propõe-se seja adotada a seguinte vinculação, ainda que sujeita a confirmação:

Avô: ANTÔNIO ADOLPHO CHARÃO – Sarg.-mor [5.2]

Avó: ANNA CLARA DO NASCIMENTO

O Sargento-Mor Antônio Adolpho Charão, posteriormente,  casa-se com Pacífica Júlia da Fontoura [6.7.7], decendendo 10 filhos do primeiro matrmônio e 9, do segundo. O terceiro filho de Antônio Adolpho Charão e Anna Clara admite-se seja o pai de Vasco Antônio da Fontoura Chananeco. Esse sobrenome Chananeco, seu pai (o Major) já o carregava como apelido, o que por hipótese seu filho veio incorporar ao nome.

Pai:  ANTÔNIO ADOLPHO DA FONTOURA – Chananeco – Major [5.2.3]

Mãe: ANA RICARDA DOS SANTOS

O Major Antônio Adolpho – Chananeco – tivera três casamentos, primeiro com Propícia da Fontora (6.7.13) e após com Ana Ricarda dos Santos e mais além com Anna Porfíria dos Anjos Freire. É de Anna Ricarda que nasce o Coronel Chananeco. Com Anna Porfíria nascem dois filhos Manoel e Antônio Adolpho.

5.2.3.1 – VASCO ANTÔNIO (ADOLPHO) DA FONTOURA – CHANANECO – CEL [5.2.3.1]

O Coronel Chananeco, tem dois casamentos, primeiro em 1843 com Anna Guedes (Lima) – da Fontoura, nascendo Ana Antônia da Fontoura, após com Joana Batista – da Fontoura, nascendo três filhos: Chananeco [Pré-nome], Ricarda Braulina e Maria das Dores.

 

 

 

 

 

Imprimatur

Por tratar-se de um estudo sujeito a complenetação informações, e que confere ao proponente um grau de confiabilidade por suas suposições provavelmente verdadeiras, que seja divulgado na descrição genealógica, já na Edição de 2014, desde que presente notas explicativas.

 

 


Notas

[1] Chananeco: da Lenda para a História, JÁ EITORES, 226p, P Alegre, 2008.

[2] Essa é a codificação colhida em 1998, pelo pesquisador, junto ao Arquivo Público Rio Grande do Sul para o inventário de Antônio Adolpho da Fontoura – Sargº-Mor e s/m Anna Clara do Nascimento e cujos dados são mantidos pelo coordenador deste Estudo, sendo franqueado para consulta aos interessados.

[3] Idem, idem referente aos inventários O&A, Caçapava, 55-3-90-1834 – Anna Clara do Nascimento e O&A, Caçapava, 88-4-90-1835 – Antônio Adolpho da Fontoura – Sargº-Mor, também pesquisados em 1998. Há também uma síntese destes inventários (Anexo 4), realizada por Sanfeliz em 2014, visando compatibilizar os dados genealógicos.

[4] Ibdem, Cesar Pires Machado, p. 208.

[5] Ibdem, O&A, Caçapava, 88-4-90-1835 – Antônio Adolpho da Fontoura – Sargº-Mor

[6] Como Antônio não é citado no feito de 1835, indica que teria falecido (impúbere) entre a abertura do primeiro e do segundo feitos.

[7] Segundo Cesar Pires Machado.

[8] Desconhece-se qualquer possibilidade segura de vínculo e a fonte citada por Cesar Pires Machado é o assentamento de batismo do primeiro filho de Chananeco, mas esse dado é omitido.

[9] Conforme o divulgado pelo site www.carneirodafontoura.com/grupo5

[10] bdem, p. 208.