PROGRAMA

 

 

Origens – A gênese do grupo de estudos genealógicos, com enfoque na família Carneiro da Fontoura, uma das constituintes da formação da América Meridional portuguesa, se gerou a partir das compilações junto ao Bispado de Bagé e do Arquivo Público do Rio Grande do Sul, pelo pesquisador Nelson Freitas da Fontoura, nos anos 80 do século passado e de publicações existentes até então, como as de Jorge Godofredo Felizardo e João Pinto Fonseca Guimarães, além de Paulo Xavier, Aurélio Porto, Carlos G. Rheingantz, entre outros.
A seguir, vai a versão de 2020 na sua íntegra, tendo em mente que se trata de uma minuta a ser discutida pelo grupo até sua constituição definitiva.

MISSÃO

Desenvolver uma comunidade em torno da genealogia rio-grandense, catalogando seus troncos seculares e caracterizando os feitos históricos que delinearam os vínculos ideológicos, políticos e sociais da gente gaúcha.

VISÃO

Estamos, a partir do 2020, habilitados a prestar apoio aos internautas que, ou buscam conhecer suas origens, ou num viés sociológico, querem melhor compreender os valores que caracterizam o pensamento e senso comum dos diversos segmentos da sociedade.

FINALIDADES

Realizar estudos – pesquisa, análise e compilação de dados – com valor genealógico, explicando a origem e interligações das famílias, especialmente, por suas contribuições no cenário da colonização e formação rio-grandense.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

1 – NO PROPÓSITO BÁSICO

Na descrição genealógica, sempre que possível, se vincularão os feitos históricos e contribuições sociais dos seus componentes, desconsiderando qualquer tipo de supremacia sobre os demais troncos; todos somos iguais, nas transmissões de características físicas e anímicas e na formação moral de um povo.

2 – NA COLABORAÇÃO

Toda a colaboração será sempre bem-vinda, eis que remete a uma permanente iteração dos dados ou das informações genealógicas.

2.1 – O que menos importa é o tamanho da contribuição, uma singela informação pode num outro momento elucidar curiosidades ou fatos relevantes.

3 – NO COMPARTILHAMENTOS DE INFORMAÇÕES

O compartilhamento de informações ocorrerá por links ou citações a outros estudos.

4 – DOS DIREITOS AUTORAIS

Todo o material (espontaneamente) compartilhado, ainda que associado a uma fonte e autoria, pertencerá à comunidade em geral – consulentes ou pesquisadores – sem caber direito autoral por segmentos ali divulgados a menos que expressamente declarados.

4.1 – Os fatos, dados e informações, registradas nesta genealogia, não poderão ser reproduzidos por qualquer meio (gráfico, eletrônico) sem prévia e expressa autorização da Coordenação.

4.2 – Não se visa ao ganho pecuniário com as matérias ali postadas, porém, em ocorrendo, o mesmo será rateados pelos seus autores segundo uma normatização própria.

VALORES

1 – INTERESSE OBJETIVO – Todo o material catalogado passa ter valor genealógico depois de criticado e depurado, levando em conta a fonte, o pesquisador e o teor da informação.

1.1 – Nem toda a fonte (mesmo oficial) está livre de equívocos.

1.2 – Além da boa-fé nas pesquisas, o agente dela precisa de maturidade na compilação dos dados coletados.

1.3 – As disposições do pesquisador, motivação, interesse, rigor de coleta, maturidade conceitual, podem diferenciar a qualidade do material coletado.

1.4 – Por questão de objetividade, fatos que explicitem crimes, desajustes sociais, desavenças, tratos impróprios com crianças, idosos, também suicídios, temas jocosos e vulgares ou semelhantes dispensam aprofundamento na divulgação; a não ser que a matéria tenha interesse em retratar um comportamento de época com algum ensinamento ético ou social; estas situações poderão ocorrer em artigos postados a parte.

1.5 – A relevância dos valores políticos, religiosos e militares quando ressaltados por protagonismo de um dos componentes da árvore genealógica, merece maior ênfase, procurando-se, mesmo nas biografias mostrar o elo com a formação do consenso comum e da realidade social e cultural na formação histórica.

1.6 – Tanto as fontes como as interpretações dos fatos abordados, quando merecerem enfoques distintos deve-se, em nome da isenção e da credibilidade, expressar o contraditório; é comprometimento inarredável propiciar um ponto de vista eclético, universal, livre de qualquer parcialidade.

1.7 – A descrição genealógica, aqui tratada, tem comprometimento com os fatos em si, sem relevância a preconceitos, ufanismos, sectarismos, onde cada componente, consanguíneo ou afim, masculino ou feminino, cor, relevância social ou econômica, enfim qualquer discriminação, têm igual importância enquanto descreverem a progênie.

2 – INTERESSE SUBJETIVO – Não importa qual o interesse do indivíduo que começa suas pesquisas genealógicas, se sua curiosidade persistir, ele passa a catalogar os dados em fontes, cada vez mais fidedignas, e necessitar de intercâmbio com outros pesquisadores.

2.1 – Antes que muito tempo se passe, sem que se obtenha os resultados esperados, causando a desmotivação, é necessário objetivar os esforços iniciais, para que estes resultem em alguma contribuição.

2.2 – Todo o sentimento particular, influenciado por valores individuais, que não representarem valores sociais e que apenas se identifiquem a propósitos vangloriosos, só serão editados como notas explicativas, anexas, sem constituírem-se em matéria principal; podendo isto sim, fazer parte de um anedotário ou “acredite se quiser”.

3 – FONTES – No trabalho de coleta, compilação e informação, o pesquisador precisa, além de cercar-se de fontes seguras, criticar (correlacionar) cada dado anotado conferindo-lhe autenticidade e confiabilidade.

3.1 – As fontes fidedignas, classificam-se em primárias (arquivos oficiais), secundária (provenientes de outro pesquisador) ou ainda depoimentos pessoais, sendo apropriadamente citadas.

3.2 – Todo o dado ao ser catalogado requer uma fonte idônea, mas isso não lhe garante autenticidade de per si, precisa ser criticada.

4 – SINERGIA – Considera-se um arraigado princípio para a harmonia de um grupo indivíduos partícipes um programa, que cada componente seja um indivíduo autorrealizador e que esteja predisposto a trabalhar no limite de suas potencialidades (e disponibilidades).

4.1 – Há de se privilegiar menos o tamanho da contribuição e mais a consistência de cada dado veiculado.

5 – UFANISMO – A exaltação de qualquer componente da discrição genealógica somente se justifica quando sua contribuição ou influência na sociedade seja reconhecida, pelo menos localmente, porém isso não significa conferir-lhe glorificação – todos serão iguais.

OBJETIVOS

FUNDAMENTAL

Constituir um banco genealógico dos troncos seculares formadores da colonização do Brasil Meridional correlacionando aos feitos históricos.

SECUNDÁRIOS

1 – TRONCOS SECULARES – Formar grupo de estudos para coleta sistematizada dos principais troncos seculares: CARNEIRO DA FONTOURA, FREIRE, MENNA BARRETO, PALMEIRO, PEREIRA PINTO, SILVEIRA CASADO, SIMÕES PIRES, entre outros.

2 – MICRO-HISTÓRIA – Congregar pesquisadores de fatos correlacionados com componentes destas genealogias em locais, feitos relevantes.

3 – CONSULENTES – Propiciar, mediante recursos das redes sociais da WEB um material genealógico idôneo que possa servir de respaldo aos internautas que buscam informações sobre suas origens ou pelo menos dar uma orientação de onde chegar à solução de seus questionamentos.

METAS

Serão os seguintes intentos a se realizarem envolvendo seis associados até julho de 2025.

1 – Atualizar e manter o website do tronco Carneiro da Fontoura, depurando a qualidade de informações já divulgadas, até julno de 2025, visando:

1.1 – a permanente complementação da descrição genealógica;

1.2 – propiciar discussões, esclarecimentos e opiniões entre os colaboradores e os consulentes;

1.3 – a elucidação de informações do banco genealógico (inicialmente dos Carneiro da Fontoura), bem como, explicação de questões operacionais, interligando consulentes e autores da pesquisa; e

1.4 – propiciar uma rede de comunicação visando à comentários sobre a vida real, interpretado pelo grupo (de ficção) – os Setenta – representados por oito personagens.

2 – Obter entre os associados pelo menos três troncos seculares interligados por links ou compartilhamento de informações, entre os quis: CARNEIRO DA FONTOURA, FREIRE, MENNA BARRETO, PALMEIRO, PEREIRA PINTO, SILVEIRA CASADO.

3 – Criar núcleos de estudos (pesquisa e compilação) em micro-história, com foco nas localidades de Rio Grande, Viamão, Rio Pardo, Encruzilhada do Sul, Caçapava do Sul, Cachoeira do Sul e Porto Alegre, Dom Pedrito que expliquem a formação do censo comum da cultura rio-grandense.

4 – Concluir uma normatização que defina a inter-relação dos associados por suas formas e segmentos de atualização.

PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS

A conscientização para executar um plano de ação visando à consecução dos objetivos propostos decorre, além da disponibilidade de recursos da Internet, dos inúmeros trabalhos que se tem notícias resultarem desestimulados, perdidos no tempo, apesar de seu conteúdo genealógico.

1 – RECURSOS TÉCNICOS – Os meios de comunicação via Internet atualmente disponíveis: e-mail, blog, site, redes sociais são poderosos instrumentos a interligar pesquisadores dos diversos segmentos propostos que se interligados propiciarão um resultado estimulante e eficaz.

1.1 – São ilimitadas os recursos humanos e materiais disponíveis, porém ociosos, entre pessoas de capacitação técnica superior, por vezes desmotivadas, por não encontrarem objetividade.

2 – RECURSOS FINANCEIROS – A alocação dos recursos financeiros necessários será suportada pelos próprios pesquisadores por mero entretenimento pessoal.

3 – RECURSOS HUMANOS – Muitos são os pesquisadores, inicialmente movidos por interesses subjetivos, capazes de desenvolver trabalhos de excelente valor genealógico ao serem orientados em suas investidas com valores sistematizados na busca e compilação de dados em fontes seguras.

3.1 – É uma forma gratificante de um pequeno e seleto grupo de pessoas autorrealizadoras de atuar em prol de um objetivo comum, porém dispersos.

4 – PROCEDIMENTOS – A contribuição pode ser canalizada para diversos segmentos, envolvendo a coleta, análise, compilação e a dedução, exposição complementar:

4.1 – Na Coleta: a) depoimentos pessoais, b) buscas em arquivos da Igreja Católica (assentamento de batismo, casamentos e óbitos), c) Sistema Family Search (filmes), d) arquivos históricos (públicos), e) acervo municipais, entre outros.

4.2 – Na Análise: a crítica dos dados coletados que resulte na sua validade e consistência, requer uma apurada (idônea) avaliação, depurando-os desde simples erros (da própria coleta), assentamentos impróprios, até conclusões tendenciosas (interesses subjetivos).

4.3 – Na Compilação – Isso requer uma sistematização (metodologia) que pode determinar uma melhor disposição dos dados catalogados.

4.4 –  Na Dedução – A dedução requer, especialmente, comunicação e expressão, logo a objetividade, a clareza, a concisão, são tão importantes quanto a idoneidade dos dados expostos, para que confira plena confiabilidade.

4.5 – Exposição Complementar – Todo o material divulgado necessita ser enriquecido por fatos pitorescos, informativos culturais, caracterizações históricas, imagens de objetos, pessoas, locais – arte, fotografias, vídeos, música, áudio – constituindo um acervo de valia inestimável a ser compartilhadas com os consulentes e pesquisadores que buscarem informações no ensaio proposto.

PLANO DE AÇÃO

 DE NATUREZA ESTRATÉGICA

Concluir a normatização que defina a inter-relação dos colaboradores por suas formas e segmentos de atualização.

DE NATUREZA TÁTICA

1 – Congregar pelo menos três colaboradores que atuarão como coautores do website.

2 – Manter e tornar mais atraente o site do tronco Carneiro da Fontoura, depurando a qualidade de informações, com as colaborações surgidas desde julho 2020.

3 – A partir de dezembro de 2019, a divulgação se fez mediante site único: www.carneirodafontoura.com; assim sendo, uma só hospedagem do Uol Host agregará também domínio www.carneirodafontoura.com.br.

DE NATUREZA OPERACIONAL

Referem-se aos preceitos de operacionalidade, tal que se oriente os compiladores de dados e informações, selecionando, aditando, eliminando, substituindo fatos relativos aos componentes e suas interações com a sociedade, vindo constituir material a ser divulgado.

1 – Os dados contidos na abordagem requerem autenticidade, quer decorrente de pesquisa em fontes fidedignas, quer em depoimentos com reconhecida idoneidade;

2 – Os relatos a divulgar devem primar pela objetividade e representatividade ante feitos em qualquer dos segmentos social, político, religioso, militar ou econômico;

3 – Será constituído um acervo das pesquisas e depoimentos pessoais mantido pela Coordenação do projeto, contendo:

– O histórico das atualizações;

– Material de coleta em fontes ou depoimentos pessoais;

– Documentos com valor genealógico (cópias ou autênticos);

– Imagens: fotos, vistas, paisagens, …

– Objetos em geral.

4 – Toda a discussão de um tema será abordada, segundo o sistema iterativo, onde uma proposição (individual ou não) é, primeiro, discutida no pequeno grupo e depois submetida ao grande grupo, tal que sempre resulte em plena aceitação ou rejeição consensual.

5 – Na descrição genealógica importa que se observem os seguintes elementos:

5.1 – Uma página para cada família constituída, distinguindo se o 1º matrimônio dos demais, se houver, para um mesmo componente consanguíneo; porém se ocorrer um segundo casamento sem descendência o fato poderá ser apenas mencionado em nota referenciada, da mesma forma se ocorrer casamento de um componente não consanguíneo, isso dependerá da objetividade da concisão da matéria informada e não pela afetividade.

5.2 – O nome da esposa não-consanguínea deverá ter identificado o nome de solteira e o nome de casada, pondo-se entre parêntese o sobrenome perdido pelo contrato de casamento e separado por um traço o nome adicionado pelo mesmo ato.

5.3 – O nome dos pais e avós do cônjuge não-consanguíneo, bem como as datas e locais de nascimento devem constar em nota referenciada.

5.4 – A descendência de cada componente será descrita em nota referenciada, quando: 1) a nova família ainda está em constituição (admitindo novos descendentes) na data da atualização dos dados, ou 2) se os descendentes já em grau de netos não adotarem o sobrenome Fontoura.

5.5 – Cada componente que não constituir uma nova família deverá ser identificado com “I” se faleceu impúbere, “S” se faleceu solteiro e sem descendência e com “D” ou se a descendência é desconhecida (podendo tê-la).

5.6 – Para cada família se mencionará, em rodapé, a fonte da informação e a data da última atualização.

5.7 – Além da fonte de informação acima referida, deverão ser explicitadas por notas, se elas tiveram origem em fontes primárias ou secundária (vide item 3.1, Fontes, secção Valores), se são provenientes depoimentos de colaboradores, se existem questão relativas aos dados informados e se existe artigo a complementar os dados.

REQUISITOS DA EDITORAÇÃO

1 – Objetividade – Importância estrita ao conteúdo, que empregue somente os termos necessários à colocação das ideias, evitando subjetividades, explicações supérfluas.

2 – Clareza – Linguagem direta sem quebra da ordem lógica, concisa, sem ambiguidade e explicativos ou divagações desnecessárias.

3 – Correção – Embora não se trate de obra literária, ainda que informal, as recomendações da língua culta é uma busca permanente, evitando-se solecismo (erro de sintaxe), barbarismos, arcaísmos, construções em desuso.

4 – Harmonia – Um ajustamento das palavras e períodos e frases sem que dificultem o entendimento, que propicie uma leitura dinâmica agradável; buscando uma padronização sem levar a monotonia.

5 – Polidez – É recomendável a utilização de expressões fidalgas, respeitosas, dignas, sem agressões, ironias exacerbadas.

COMPLEMENTOS

6 – Sujeito indeterminado – a semelhança do estilo jornalístico, sob a supervisão do Coordenador do projeto.

7 – Artigos – Por tratar-se de um instrumento em que concorrem os colaboradores e usuários em geral – Artigos, Opiniões, Estudos Complementares – o sujeito é de livre escolha do autor.

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Post Scripti – Conceitos Técnicos

MISSÃO – Caracteriza a razão de ser do grupo de estudos (associação); portanto baliza o esforço que cada componente a integrá-lo deve despender, confortável e harmoniosamente, para a consecução dos objetivos propostos.

VISÃO – É o futuro almejado e com tempo determinado para ser avaliado, indicando a transformação pretendida em relação ao estado atual.

FINALIDADES – Referem-se às destinações, os fins, cuja realização um grupo de indivíduos se une para constituir uma corporação (associação).

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS – São os parâmetros que determinam o campo de validade da missão; são gerais e, se ligados aos objetivos, são específicos. Neste projeto, serão ditos fundamentais por abrangerem todos os segmentos, enquanto serão ditos específicos quando relacionarem-se a cada uma desses segmentos.

 VALORES – Trata-se de um código de ética, balizando permanentemente o esforço de manterem-se fidedignos os dados editados para divulgação em qualquer mídia. Um compromisso que liga às fontes, o pesquisador, o material genealógico e consulente com a máxima confiabilidade.

OBJETIVOS – Protocolo de intenções factíveis e desafiadoras, tal que propicie contemplar o previsto pela visão.

METAS – Estabelecidas para cada um dos objetivos propostos, funcionam como requisitos quantificados que permitirão uma avaliação no tempo preceituado pela visão.

PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS – Referem-se às disponibilidades dos recursos utilizados, classificados conforme as facilidades ou dificuldades para a consecução dos objetivos.

PLANO DE AÇÃO – É um sumário das atividades a serem especificadas, para que em atividades de segunda linha (programas segmentados) se relacionem os recursos necessários como os fins almejados; cada objetivo comporta ações independentes.